quarta-feira, 4 de abril de 2007

A vida é dura e “O Cheiro” memorável



Imperdível! Assim eu me meto a besta como crítica de cinema (aliás, o substantivo/adjetivo vem bem a calhar para muitos da categoria) e descrevo minhas impressões sobre “O Cheiro do Ralo”.

Selton Mello, como é de se esperar, não decepciona. Está incrível! Sua atuação como o protagonista comprador de quinquilharias vale o ingresso, os aplausos e todas as gargalhadas de doer a barriga.

Um ralo que fede e cria questionamentos existenciais, o caso de amor pela Bunda e uma relação de paternidade com um olho. Ápices que transformam cenas, diálogos e muitos monólogos em situações hilárias e até mesmo surreais.

Heitor Dhália, o diretor pernambucano, prova que faturas rasas podem desafiar a criatividade e render boas películas, mesmo na contramão do que se criou como padrões estéticos.

Irônico, pornográfico, escroto e por vezes non sense. O filme diverte, enoja, cativa, choca e assim mostra o quanto há de “surrealidade” no imaginário e no comportamento humano.

Só vendo para entender o porquê do imperdível.

E mesmo depois de tantos prêmios e bilheteria significativa, há muitos que ainda se metem a besta e insistem em torcer o nariz para “O Cheiro”, em colunas de (pré)conceitos arrogantes sobre o que é fazer cinema.

Em tempo: A cena de Lourenço, personagem de Selton, às lágrimas abraçando a Bunda, é simplesmente fantástica!

terça-feira, 3 de abril de 2007

Artigo 19

Fui a um Seminário que falava sobre isso. Uma redundância que se faz necessária!

"Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras."